Ziraldo faz discurso sobre educação antes da sessão de lançamento de “Uma professora muito maluquinha”

ZiraldoAntes de começar a sessão de pré-estreia de Uma professora muito maluquinha, Ziraldo fez um discurso emocionado para mais de 700 pessoas que lotaram o Teatro Pedro Ivo na tarde de sábado.

O cartunista e escritor mineiro disse que não poderia perder a oportunidade de falar sobre a educação no Brasil para o público, formado por crianças, pais e professores. Ziraldo considera uma tortura tentar ensinar para as crianças a localizar o objeto direto ou indireto numa frase.

Para ele, o fundamental é motivar a leitura. “A partir da leitura, as pessoas também aprendem a dominar o nosso mais importante código de comunicação, a palavra”, diz Ziraldo.

O público teve uma reação emocionada após a sessão. Apesar da cópia exibida ainda necessitar de ajustes finais, os realizadores foram aplaudidos. André Pinto, que divide a direção do longa com César Rodrigues, disse que foi uma escolha feliz a atriz Paola de Oliveira para o papel principal. A indicação foi do produtor Diler Trindade.
Uma Professora muito maluquinha

O filme é ambientado nos anos 1940. Paola interpreta uma professora que trabalha com um aspecto indispensável para a educação, o entusiasmo, mas seu comportamento não agrada a maioria conservadora.

A professora Vanessa Felipe, professora de educação infantil, que estava presente na sessão, ganhou o livro O Menino Muito Maluquinho há 31 anos, quando a obra foi lançada. E no sábado, foi ao Teatro Pedro Ivo buscar um autógrafo de Ziraldo. Conhecedora de todas as obras do escritor, ele se considera uma profissional que adota as posturas da “Professora Muito Maluquinha” na sua prática pedagógica.


Publicado em 25 junho 2011


Imagem com conjunto de logotipos de apoiadores, patrocinadores e realizadores: No topo, logotipos da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet, Cineclube da Mostra, Fundação ESAG e NICA. No centro, logotipos da Prefeitura de Florianópolis – Educação, Engie e Itaú. Na base, logotipos do Prêmio Catarinense de Cinema, Fundação Catarinense de Cultura, Governo de Santa Catarina, Ministério da Cultura e Governo Federal do Brasil – União e Reconstrução.
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