A oficina com a professora Waleska Ruschel vai ensinar como criar uma animação de recorte de papel, passo a passo, em casa. Ela vai falar de materiais, criação de personagem, planejamento de filme, técnica e edição final para iniciantes. Aberto para todas as idades, com foco nas crianças.
Sobre Waleska Ruschel: é professora de animação e coordenadora pedagógica na escola de artes Lápis Lab, criadora de Tuca o Mestre Cuca. Bacharelado em Artes visuais pela UDESC.
É uma oficina introdutória de cinema, com a professora Ally Collaço, na qual ela apresenta a pioneira Alice Guy. Usando o curta “Serpentine Dance” (1902) como inspiração, faz um convite aos participantes para uma produção audiovisual experimental, capturando movimento e fluidez nos contextos mais triviais possíveis. Os participantes assistirão um vídeo explicativo sobre a proposta, que resultará na captura de 1 take de até 10 segundos, registrando a dança de forma não-convencional. A oficina é para qualquer idade! Para realizar a atividade proposta, basta ter um celular que possa usar para filmar, e se quiser, postar em alguma mídia social com a tag #dançandocomaliceguy ou enviar por e-mail: ally.collaco@gmail.com e também marcar o perfil da Mostra de Cinema Infantil na rede social escolhida. A classificação é livre.
Sobre Ally Collaço: Doutoranda e Mestre em Educação (UFSC), formada em Cinema (UFSC), professora e oficineira de cinema há 12 anos em Floripa para crianças, jovens e adultos. Coordenadora da Ally Collaço – Escola de Cinema e Outras Artes, do projeto Coletivo Cinema de Meninas e do projeto Cinema ao Ar Livre no Córrego Grande. Integra também a coordenação da Rede-Kino – Rede Latino-Americana de Educação, Cinema e Audiovisual. Pesquisadora e entusiasta nas aproximações possíveis entre cinema e educação.
Segundo a pesquisa de doutorado de Moira Toledo, que irá dar essa oficina, 90% dos jovens que já participaram de atividades audiovisuais afirmam que a experiência impactou positivamente seus projetos de vida. Mas o que há de tão especial nessas atividades para que os alunos se sintam tão transformados?
A aula apresenta dois aspectos centrais dessa experiência compartilhada que parecem favorecer esses resultados: as características ontológicas do fazer audiovisual, em essência um processo coletivo que tende a estimular jovens com perfis cognitivos bastante variados; e as etapas de realização dos vídeos em si, que favorecem o aprimoramento de competências como disposição para relacionamento interpessoal, pesquisar de maneira autônoma e constante, exercitar a crítica e a autocrítica, etc.
Tópicos abordados nesta oficina:
Sobre Moira Toledo: Roteirista, diretora e professora. Dirigiu diversos curtas-metragens ficcionais, programas documentais e médias-metragens para TV. Atua há 20 anos desenvolvendo, lecionando em e/ou coordenando projetos de educação audiovisual. Atualmente é coordenadora pedagógica do projeto Minuto Escola, voltado a formação de professores da rede pública para uso do audiovisual; e é professora do Colégio Equipe, da graduação e da pós graduação da Faap.
Existe hoje uma ativa geração de professores utilizando o audiovisual em suas salas de aula. São professores das redes pública e privada, que lecionam as mais diversas matérias regulares do currículo e que vem inserindo atividades de reflexão e prática audiovisual em todas as faixas etárias e ciclos, dentro e fora da sala de aula, no horário regular e contra turno, com ótimos resultados. Mesmo durante a pandemia, a ferramenta vem sendo utilizada, até como forma de estimular os estudantes na superação desse momento a partir de atos criativos.
Algumas estratégias podem ajudar a estimular essas produções. E há alguns saberes sobre o campo audiovisual podem se tornar “super-poderes” caso os educadores os dominem, favorecendo o uso do vídeo como ferramenta em sala de aula em quaisquer disciplinas.
Nesta oficina, Moira Toledo irá falar sobre: