Pluft, o fantasminha, e Lola Belli encantam o público da 21ª Mostra

O longa-metragem está rodando os cinemas do Brasil e foi exibido neste sábado (15) no Teatro Pedro Ivo 

A inesperada amizade entre um fantasma e a menina Maribel é a trama central da peça teatral infantil ‘Pluft, o fantasminha’, um clássico brasileiro escrito por Maria Clara Machado (1921-2001).

A história, que já tinha virado filme em 1964 por Romain Lesage, foi exibida em 2003 na Mostra, na 2ª edição da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. Em 2022, a história ganhou uma nova versão em longa-metragem, dirigida por Rosane Svartman, e foi exibida na 21ª Mostra. A atriz Lola Belli, que dá vida a Maribel, assistiu ao filme com o público e participou de um bate-papo após a sessão.  

Lola Belli, atriz que interpreta Maribel em ‘Pluft, o fantasminha’

Afinal, existe mesmo fantasma? Essa foi a principal dúvida que as crianças trouxeram para a atriz. “Está tudo na nossa imaginação. E a Maria Clara Machado criou essa história, que fala sobre fantasmas, mas que é só uma maneira de figurar uma coisa que é muito importante, e espero que vocês tenham captado também, que é sobre a gente superar o medo do diferente com afeto e carinho. E ela usou essa imagem dos fantasmas, que é uma coisa diferente e que a gente não conhece, para mostrar que com amor a gente consegue vencer qualquer medo”, explicou Lola Belli. 

A nova versão do filme levou cerca de seis anos para ser produzida e é o primeiro longa infantil filmado em 3D do país. Além disso, a produção utilizou tecnologias diversas na história, como filmagens subaquáticas para alcançar os efeitos especiais dos fantasmas e também a casa na praia que guarda o tesouro almejado pelo Pirata Perna de Pau. 

A trilha sonora do filme foi produzida por Tim Rescala, que criou novas faixas para a produção e regravou canções originais da peça. A música principal, que fala da amizade de Pluft e Maribel, é interpretada pelo cantor Frejat e tem apoio do coro infantil da UFRJ. 

A exibição de ‘Pluft, o fantasminha’ encerrou a programação dos longa-metragens da 21ª Mostra, que contou com a exibição de oitro filmes nacionais. Esse número, inédito na Mostra, reforça a importância e a força do audiovisual nacional para a infância.

 

História e cultura do mundo todo 

As sessões de curtas são um clássico da Mostra. Pela manhã, filmes da Índia, França, Colômbia e Espanha foram exibidos para o público com histórias que abordam sonhos, respeito, coragem e amizade. No período da tarde teve sete curtas-metragens nacionais, que retratam a diversidade do nosso país e abordam inclusão e conhecimento. 

 

Viva Santa Catarina!

A banda Catarina preparou um repertório especial para a Mostra e apresentou o show ‘Catarina canta Catarininha’ no Palquinho.  

Gustavo Barreto (guitarra e voz), Natascha Hak (voz), Mohamed ali Gueblaoui (sax e flauta) e Silvio Cesar (bateria) fizeram a alegria do público com um passeio pelas histórias da música catarinenses, como ‘Rancho do Amor à Ilha’, de Zininho, e ‘O Cubo’, de Dazaranha. 

 

A Mostra continua 

Neste domingo (16) tem o espetáculo “Crianceiras Mário Quintana”, com o cantor e compositor Márcio de Camillo e banda, encerrando a programação da Mostra no Teatro Governador Pedro Ivo. O show acontece às 16h e quem tiver interesse em prestigiar pode chegar 1 hora antes do espetáculo para conferir a disponibilidade do espaço ou trocar o voucher já adquirido com a equipe da Mostra. 

A partir do dia 17 a 21ª edição segue no CIC, com exibições de curtas-metragens nacionais, nas escolas da cidade e também nos bairros educadores. O encerramento do evento é dia 22, no CIC, com a exibição dos Melhores da Mostra. 


Publicado em 15 outubro 2022


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